Aproveitamento do resíduo de beneficiamento de rochas ornamentais e de escória de aciaria moída como fíler em pavimentos de concreto asfáltico.

Nome: EDUARDO VALADARES GOTTARDI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/07/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOÃO LUIZ CALMON NOGUEIRA DA GAMA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
GEORGIA SERAFIM ARAÚJO Examinador Externo
JAMILLA EMI SUDO LUTIF TEIXEIRA Coorientador
JOÃO LUIZ CALMON NOGUEIRA DA GAMA Orientador
PATRÍCIO JOSÉ MOREIRA PIRES Examinador Interno

Resumo: O Estado do Espírito Santo tem o maior complexo de pelotização de minério de ferro do mundo e é o maior produtor nacional de placas de aço. É, além disso, o maior exportador de mármore e granito da América Latina. O estado lidera a extração nacional de mármore e granito ornamentais, sendo responsável por 39% das exportações brasileiras de rochas ornamentais e por 50% de placas de mármore beneficiadas. Em contrapartida, o estado produz um grande volume de rejeitos industrial tais como escória de aciaria e resíduo de beneficiamento de rochas ornamentais. Muitos trabalhos científicos têm estudado formas de empregar estes rejeitos na pavimentação. Diante do exposto, este trabalho visa contribuir nesta temática avaliando o comportamento mecânico de concretos asfálticos produzidos com a incorporação de Resíduos de Beneficiamento de Rochas Ornamentais (RBRO) e de Escória Moída de Aciaria (EMA) como fíler. Um total de 11 misturas foram estudadas, variando-se entre elas o percentual e o tipo de resíduo adicionado. Através da metodologia Marshall, determinou-se o teor de ligante de projeto das misturas em estudo. Para caracterização mecânica das misturas foram realizados ensaios de estabilidade e fluência Marshall, resistência à tração por compressão diametral, desgaste Cântabro e dano por umidade (Ensaio de Lottman Modificado). Os resultados mostram que a adição dos resíduos no traço comercial de CBUQ mantem tanto os parâmetros volumétricos como o comportamento mecânico das misturas com utilização dos resíduos industriais praticamente inalterados quando comparados à mistura de referência e que atendem aos requisitos das especificações vigentes do DNIT. Conclui-se, portanto, que a utilização de resíduos industriais em misturas asfálticas se apresenta como uma alternativa promissora para reaproveitamento dos rejeitos estudados.

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