Avaliação da Capacidade de Carga de Estacas Metálicas Tubulares de Alta Rsistência Atravéz de Carga Dinâmica de Energia Crescente.

Nome: MARITA RAQUEL PARIS CAVASSANI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/09/2005
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
KÁTIA VANESSA BICALHO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
KÁTIA VANESSA BICALHO Orientador
NELSON AOKI Examinador Externo

Resumo: Neste resumo é apresentado um estudo de capacidade de carga de estacas metálicas tubulares de aço, de pequeno diâmetro de alta resistência estrutural, cravadas em um campo de experiência cujo perfil geotécnico apresenta uma espessa camada de argila mole e como camada de apoio o embalsamento rochoso de gnaisse, no município de Duque de Caxias, Baixada Fluminense. Foram analisados os resultados de provas de carga dinâmica de energia crescente, pelos métodos CAPWAPC e CASE, realizadas em 20 estacas e os resultados de provas de carga estáticas em 5 dessas estacas. Os resultados das provas de carga estática e dinâmica formam comparados entre si e também aos resultados obtidos através de métodos estáticos semi-empíricos e fórmulas dinâmicas, utilizados no cálculo de capacidade de carga do sistema estaca-solo. Os métodos semi-empíricos utilizados foram os de Aoki-Velloso (1975), as de Hiley (1925), de Uto et al. (1985) e de Hiley combinada a medidas de energia pelo PDA (Broms e Choo, 1988). As estacas estudadas apresentaram, de forma geral, uma maior resistência de ponta que por atrito lateral. Este comportamento foi observado pelos métodos semi-empíricos que concordaram, neste aspecto, com as análises dinâmicas feitas pelo cálculo CAPWAPC. Ao comparar os valores de capacidade de carga obtidos pelos métodos estáticos semi-empíricos aos valore obtidos na prova de carga estática, verificou-se que o método de Décourt-Quaresma (1978, 1982) foi o que se mais aproximou dos resultados. No entanto, a distribuição da resistência ao longo da profundidade não foi coincidente com o método CAPWAPC para todos os métodos semi-empíricos utilizados. No que se refere à previsão de capacidade de carga por fórmulas dinâmicas, obteve-se concordância entre os valores obtidos pela fórmula de Hiley (1925) e os valores pela análise dinâmica feita pelo método de Case. As provas de carga estáticas foram realizadas em condições distintas das provas de carga dinâmica, pois as estacas ensaiadas estavam bastante sobrecarregadas, atingindo o limite de escoamento do aço em que estas estacas foram fabricadas. Assim, os valores de capacidade de carga obtidos pela prova de carga estática foram inferiores aos valores obtidos pela prova de carga dinâmica de energia crescente. A resistência do sistema estaca-solo obtida na prova de carga estática atingiu em torno de 70% a 80% da carga de escoamento da estaca. A análise dos resultados de prova de carga dinâmica mostrou que o comportamento do sistema estaca-solo estudado foi comandado pelo elemento estrutural de fundação, ou seja, a capacidade de carga obtida foi igual à carga de escoamento das estacas estudadas.

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