Avaliação da Autocicatrização em Concretos com Diferentes Composições: Influência de Materiais Suplementares e Aditivo Cristalizante

Nome: ÉRICA BATISTA SANTOS

Data de publicação: 09/05/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DENISE CARPENA COITINHO DAL MOLIN Examinador Externo
GEILMA LIMA VIEIRA Presidente
RUDIELE APARECIDA SCHANKOSKI Examinador Interno

Resumo: SANTOS, E.B. Avaliação da autocicatrização em concretos com diferentes composições: Influência de Materiais Suplementares e Aditivo Cristalizante. 2025. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil – Centro Tecnológico, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2025.
As estruturas de concreto armado são propensas ao surgimento de fissuras, que se caracterizam como pontos de entrada de agentes agressivos, como os íons cloreto, os quais aceleram os processos de corrosão das armaduras e consequentemente, reduzem a vida útil das estruturas. Tornar as matrizes cimentícias capazes de cicatrizar logo após o aparecimento das fissuras representa economia com inspeções e processos de reparo da estrutura. Nesse sentido, os materiais suplementares (sílica ativa, escória de alto-forno e cinza volante) e aditivo químico (cristalizante) são inseridos na matriz cimentícia para contribuir com o desenvolvimento do fenômeno da autocicatrização de fissuras. Este trabalho tem como objetivo avaliar a autocicatrização de fissuras de diferentes concretos. Para isso, foram produzidos cinco tipos de concretos, sendo eles: um concreto referência, sem nenhuma adição (CPV ARI); um concreto com substituição de 10% da massa de cimento por sílica ativa; um concreto com substituição de 50% da massa de cimento por cinza volante; um concreto com substituição de 75% da massa do cimento por escória de alto-forno e um concreto com adição de aditivo cristalizante (1% sobre a massa de cimento). A abertura de fissuras ocorreu aos 28 dias de cura, onde foram consideradas duas faixas de abertura de fissuras: 0,1 a 0,2mm e 0,3 a 0,4mm. Quanto às análises, foi realizada a avaliação da autocicatrização por meio do ensaio de migração de cloretos, propagação de onda ultrassônica obtendo os módulos e a taxa de autocicatrização dos concretos, e análise qualitativa de imagens. Quanto aos resultados encontrados, de maneira geral pode-se dizer que todos os concretos cicatrizaram parcial ou totalmente, sendo que o concreto contendo 75% de escória de alto-forno apresentou maior resistência à penetração de cloretos e os concretos com 50% de cinza volante e aditivo cristalizante (1%) apresentaram melhor desempenho no ensaio de propagação de onda ultrassônica, obtendo as maiores taxas de autocicatrização aos 28 e 91 dias, respectivamente.

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