Avaliação da influência do agregado natural e da escória de aciaria LD associados à duas emulsões asfálticas no comportamento mecânico e de desempenho do MRAF
Nome: NADIA MARIA DRAGO SCOTA
Data de publicação: 04/04/2025
Orientador:
Nome |
Papel |
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| PATRICIO JOSE MOREIRA PIRES | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
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| CARLA THEREZINHA DALVI BORJAILLE ALLEDI | Examinador Externo |
| KARLA MARIA WINGLER REBELO | Examinador Externo |
| PATRICIO JOSE MOREIRA PIRES | Presidente |
| RONALDO PILAR | Examinador Interno |
Resumo: O revestimento asfáltico sofre o processo de envelhecimento devido as solicitações impostas pelas cargas dos veículos e intempéries. O microrrevestimento asfáltico a frio (MRAF) é um tipo de tratamento disponível para manutenção e preservação dos pavimentos, por reduzir a evolução dos defeitos, reabilitar as condições funcionais e aumentar a vida útil da rodovia. Em busca de agregados alternativos para suprir a demanda por agregados naturais, além de geram desempenho satisfatório para as misturas de MRAF, avalia-se o uso da escória de aciaria LD, que apresenta elevada resistência mecânica e adesividade com ligantes asfálticos. Com isso, a pesquisa objetiva verificar por meio da avaliação do comportamento mecânico e desempenho das misturas, a viabilidade da utilização de agregados de aciaria tipo LD, em comparação com o agregado natural associadas a duas emulsões asfálticas na produção de misturas de MRAF. Para essa análise foram utilizadas seis misturas associando três composições de agregado: 100% agregado natural (tipo 1), 50% agregado natural e 50% agregado siderúrgico (tipo 2) e 100% agregado siderúrgico (tipo 3) a duas emulsões asfálticas diferentes denominadas A e B. A metodologia está dividida em três etapas e se baseia na norma nacional DNIT-ES 035/2018 e na norma internacional ISSA-A 143/2010. A primeira etapa refere-se à caracterização completa dos agregados naturais e siderúrgicos, a segunda se concentra na definição da composição granulométrica das três composições de agregados e a terceira traz o estudo de dosagem das misturas com definição do teor de emulsão e avaliação do comportamento, da compatibilidade e desempenho das misturas MRAF em laboratório. Além dos ensaios definidos pela norma nacional, as características de compatibilidade das misturas tipo B foram avaliadas por meio de ensaio mais rigoroso denominado Schulze - Breuer e Ruck (ISSA TB 144/2019). Todas as misturas apresentaram teor de emulsão ótimo inferior ao teor mínimo. De forma geral, as misturas tipo 1, tipo 2 e tipo 3 apresentaram resultados satisfatórios e atendem as especificações nacionais de uso, sendo que as misturas tipo 1 obtiveram melhores resultados. Ademais, independente da composição de agregados, as misturas submetidas ao ensaio de Schulze - Breuer e Ruck não atendem a pontuação mínima para serem estarem aptas a serem utilizadas em MRAF.
