REDUÇÃO DA EMISSÃO DE CO2 DE LAJES MISTAS DE AÇO E CONCRETO VIA ALGORITMOS METAHEURÍSTICOS
Nome: MARIANA OLIVEIRA TEIXEIRA
Data de publicação: 29/08/2023
Banca:
Nome | Papel |
---|---|
ADENILCIA FERNANDA GROBERIO CALENZANI | Presidente |
ELCIO CASSIMIRO ALVES | Coorientador |
FRANCISCO DE ASSIS DAS NEVES | Examinador Externo |
GUILHERME SANTANA ALENCAR | Examinador Externo |
JANAINA PENA SOARES DE OLIVEIRA VALLE | Examinador Externo |
Resumo: As lajes mistas de aço e concreto são elementos estruturais que se destacam por suas vantagens, como a possibilidade de construção sem escoramento, a facilidade de instalação, rapidez construtiva e a redução da armadura de tração nas regiões de momento positivo. Entretanto, nota-se que na prática esse sistema ainda possui potencialidades não exploradas, como por exemplo, a não consideração de continuidade das lajes mistas sob os apoios e a não consideração de armadura de tração positiva adicional à forma de aço. Além disso, como a construção civil é um dos principais responsáveis pela emissão de CO2 na atmosfera, pesquisas que busquem soluções estruturais menos poluidoras ao meio ambiente se fazem necessárias. Nesse contexto, esta pesquisa busca apresentar a solução estrutural ótima, de menor emissão de CO2, para a construção de lajes mistas de aço e concreto, considerando vãos biapoiados e contínuos e o dimensionamento na fase mista. Um programa computacional foi desenvolvido na plataforma de programação e computação numérica MATLAB® para a análise e o dimensionamento de lajes mistas conforme a ABNT NBR 8800:2008. Para a otimização estrutural foram utilizados os Algoritmos Enxame de Partículas e Lobo Cinzento. A ferramenta foi devidamente validada e uma análise de lajes mistas biapoiadas e contínuas compostas por três diferentes fôrmas de aço disponíveis no mercado, variando-se a espessura da capa de concreto, a espessura da fôrma, a resistência à compressão do concreto e o diâmetro das armaduras de tração nas regiões de momento positivo e negativo foi realizada. Os resultados apontam que quando comparadas as soluções ótimas com as fornecidas pelos fabricantes pode-se reduzir as emissões em até 40% e que as lajes biapoiadas são mais eficientes do que as contínuas do ponto de vista ambiental. Adicionalmente, verificou-se que a inserção de armadura positiva adicional reduz a emissão de CO2 da laje, pois reduz o consumo de aço das fôrmas, que é o material responsável pela maior parte das emissões.