A Influência da Envoltória no Consumo Energético de uma Unidade Residencial

Nome: FILIPE GALINA COSTALONGA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 04/03/2020
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
CRISTINA ENGEL DE ALVAREZ Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
GEILMA LIMA VIEIRA Examinador Interno
EDNA APARECIDA NICO RODRIGUES Examinador Externo
CRISTINA ENGEL DE ALVAREZ Orientador

Resumo: O mundo está se tornando cada vez mais urbanizado. Nestas circunstâncias, reduzir o consumo de energia proveniente dos edifícios é um aspecto de extrema importância para o desenvolvimento sustentável das novas edificações que serão construídas para suprir o grande aumento populacional e a consequente ampliação na urbanização. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da envoltória e de estratégias passivas de resfriamento no consumo energético de um ambiente de longa permanência em uma edificação residencial multifamiliar, localizada na Região Metropolitana da Grande Vitória. A metodologia foi dividida em três etapas: na primeira, definiu-se a tipologia do edifício a partir de critérios previamente estabelecidos, e caracterizado o ambiente selecionado para as simulações de desempenho higrotérmico; na segunda etapa, foi selecionado o software para as simulações e configurados os parâmetros a serem testados com as diferentes variáveis construtivas; na terceira etapa, foi escolhido e aplicado o método de cálculo do custo financeiro para refrigeração do ambiente simulado, considerando as orientações Norte, Leste, Sul e Oeste, variando também a envoltória do ambiente(vedação vertical em blocos cerâmicos, blocos de concreto e steel frame), e outros elementos de fachada (com e sem sombreador na janela, com fachada ventilada, e com o sombreador e a fachada ventilada simultaneamente). Os resultados demonstraram que o maior consumo energético foi com o ambiente com abertura voltada para Norte, quando considerado apenas o sistema construtivo em blocos de concreto, com um consumo de 737,71 kWh/ano. Considerando a mesma configuração, porém com o uso da fachada ventilada e de elemento sombreador, este mesmo ambiente consumiu 322,69 kWh/ano, uma diminuição de 59%, o que representa uma economia de R$ 326,04/ano. Os resultados demonstraram, ainda, que o ambiente com o sistema construtivo em steel frame apresentou o menor consumo apenas para as situações onde não foi utilizada a fachada ventilada. Quando utilizada, o menor consumo foi com a envoltória em blocos de concreto. O ambiente com sistema construtivo em blocos de concreto em conjunto com o uso do sombreador e da fachada ventilada, voltado para a orientação Sul, foi responsável pelo menor consumo energético encontrado, com uma redução que chegou a 66% quando comparado com o pior desempenho. Palavras-chave: Eficiência energética; Estratégias passivas; Consumo energético

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