ANÁLISE de Indicadores para Execução de Inspeção Predial Regular Obrigatória e Diretrizes para o Corpo Técnico
Nome: SUZANNE VERVLOET
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 21/03/2018
Orientador:
Nome | Papel |
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GEILMA LIMA VIEIRA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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CLAUDIA RODRIGUES TELES | Examinador Interno |
GEILMA LIMA VIEIRA | Orientador |
KARLA MOREIRA CONDE | Examinador Externo |
Resumo: A inspeção predial é uma ferramenta indispensável no acompanhamento técnico do estado de conservação, uso e manutenção das edificações. Desde 2001, diversos municípios brasileiros tornaram obrigatória a inspeção predial regular das edificações, alertados pela ocorrência de acidentes com causas relacionadas à falta de zelo na conservação dos edifícios. Para suprir as diretrizes aos profissionais inspetores, as legislações em geral recomendam o atendimento às normas técnicas vigentes. A Norma de Inspeção Predial Nacional (IBAPE, 2012) representa um avanço quanto às recomendações técnicas da atividade específica da inspeção predial, já que o órgão regulador nacional ABNT não possui normativo publicado sobre o assunto. Porém, algumas das diretrizes da Norma de Inspeção do IBAPE exigem refinamento e padronização, a fim de minimizar a variabilidade de resultados dos laudos de inspeção. Nesse âmbito, o objetivo desta pesquisa é identificar as carências da legislação e normatização vigentes quanto à execução e registro da inspeção predial regular pelo corpo técnico e propor diretrizes resolutivas. Uma ampla revisão bibliográfica, em fontes de informações variadas e dispersas, apoia-se em metodologia consistente de coleta, armazenamento e avaliação de dados. A criação de um banco de dados com classificação numérica e alimentação dinâmica possibilita essa organização. Devido às particularidades das Leis Municipais, a Cidade de Vitória, ES é selecionada como estudo de caso. Conclusivamente, cinco resultados são apresentados: (1) Lista de verificação do sistema estrutural, a exemplo do nível de detalhamento sugerido no direcionamento da vistoria; (2) O método GUT-SC de priorização das soluções das anomalias e falhas, com critérios bem definidos de análise de risco, além de faixas de custo como ferramenta auxiliar; (3) A etodologia de execução da inspeção predial, desde a contratação até a entrega do Laudo de Inspeção Predial (LIP); (4) Modelo de Laudo de Inspeção Predial; (5) Guia orientativo de custos relacionados com a elaboração do LIP. As diretrizes apresentadas nos resultados perfazem uma metodologia completa e detalhada de execução e registro da inspeção predial. Uma vez unificada sua aplicação, permitem a padronização da atividade e de seus custos, com consequente homogeneização dos Laudos de Inspeção Predial, em favor dos profissionais, dos gestores das edificações e do órgão fiscalizador.
Palavras-chave: Inspeção predial. Manutenção. Edificações. Laudo de
Inspeção.