ESTUDO de Campo e Laboratório do Comportamento Mecânico de Solo Estabilizado Com Escória KR
Nome: FLÁVIA CASAGRANDE BASTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 24/02/2022
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| PATRÍCIO JOSÉ MOREIRA PIRES | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| GUILHERME JOSÉ CUNHA GOMES | Examinador Externo |
| JAMILLA EMI SUDO LUTIF TEIXEIRA | Coorientador |
| PATRÍCIO JOSÉ MOREIRA PIRES | Orientador |
| RONALDO PILAR | Examinador Interno |
Resumo: BASTOS, Flávia Casagrande. Estudo de campo e laboratório do comportamento
mecânico de solo estabilizado com escória KR. 2022. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Civil) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade
Federal do Espírito Santo, Vitória ES, 2022. Orientador: Prof. Dr. Patrício José
Moreira Pires. Coorientadora: Prof.a Ph.D Jamilla Emi Sudo Lutif Teixeira.
O transporte rodoviário é o modal mais utilizado no Brasil, sendo imprescindível o
dimensionamento adequado da estrutura do pavimento e o controle de suas
deformações. Espera-se que este controle se inicie na etapa de laboratório com a
caracterização da rigidez e resistência à deformação permanente dos materiais
empregados para o correto dimensionamento utilizando modelos de previsão de
desempenho. Uma vez que os materiais encontrados no Espírito Santo apresentam
baixa resistência, técnicas de estabilização são utilizadas constantemente com o
objetivo de melhorar as características mecânicas desses materiais. Coprodutos
siderúrgicos têm sido cada vez mais empregados como materiais alternativos para
estabilização de solos. Assim, neste trabalho estuda-se o comportamento mecânico
da incorporação de escória obtida no Reator Kambara (escória KR) a um material
argiloso. Para atingir os objetivos, foram empregados ensaios laboratoriais de módulo
de resiliência e deformação permanente em amostras de solo puro e com adição de
coproduto KR para vários períodos de cura (7, 14 e 28 dias). Posteriormente foram
feitas previsões de desempenho em campo utilizando o novo método mecanísticoempírico
nacional (MeDiNa - Método de Dimensionamento Nacional de Pavimentos)
e os resultados foram comparados a dados reais obtidos em pistas experimentais.
Constata-se que o uso de escória KR no solo argiloso resultou em incremento no
módulo de resiliência, enquanto maiores tempos de cura não resultaram em valores
de módulo superiores. A incorporação de KR aumentou a resistência a deformações
permanentes e o maior tempo de cura resultou em uma maior redução em tais
deformações. Apesar da mistura de solo com KR apresentar incremento no módulo
de resiliência e resistência à deformação permanente, o material tende a apresentar
comportamento de um solo melhorado, de acordo com os modelos implementados no
MeDiNa, e não um material estabilizado quimicamente. Os resultados de campo
mostram que a solução atende aos critérios de projeto de afundamento de trilha de
roda, enquanto no método os valores ficam bem próximos a esses limites, sendo uma
opção viável para utilização em pavimentos.
